Definido o rito do julgamento de Dilma, que começará dia 25 de agosto para ser concluído em 31

O rito dos 7 dias do julgamento de Dilma Rousseff no Senado foi fixado em reunião de líderes de partidos e os presidentes do Senado e do Supremo Tribunal Federal. A partir do dia 25 de agosto, os senadores vão atuar como juízes da presidente afastada. O 1º passo vai ser ouvir, uma a uma, as testemunhas. São 8, ao todo, sendo 2 indicadas pela acusação e 6 indicadas pela defesa de Dilma Rousseff. As testemunhas responderão às perguntas, primeiro, do presidente do julgamento, ministro Ricardo Lewandowski, depois, dos senadores. Em seguida, da acusação e da defesa, o que deve durar até sábado, 27 de agosto.
DEFESA
Em 29 de agosto, o julgamento será retomado. É quando Dilma Rousseff poderá se defender. Ontem, a presidente afastada confirmou que vai ao Senado e terá no mínimo meia hora para falar sem ser interrompida. Depois poderá responder a perguntas. Depois das respostas de Dilma Rousseff, virão os debates e, por fim, a votação aberta e nominal pelo painel eletrônico. Dilma será definitivamente afastada se 2 terços dos senadores votarem a favor do impeachment. Caso contrário, ela voltará à presidência.