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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 15 de maio de 2024
 

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Mensagem: Pouca gente hoje sabe, ou suspeita, mas o caso é que gerações e gerações de montesclarenses acreditaram - ainda que reservadamente, que uma princesa imperial do Brasil, filha do Imperador, foi sepultada em Montes Claros. Seu corpo estaria em algum lugar da nave central da Matriz, que neste século atingirá o seu terceiro centenário. Nave central que também recolheu no seu chão o corpo do fazendeiro, sucessor do fundador Antônio Gonçalves Figueira, que mandou erguer a capelinha no que depois se transformaria no rossio da Matriz. (Também Januária guarda uma história semelhante, pois o nome da cidade seria em homenage a uma filha bastarda do imperador). A história que se passa em Montes Claros, fato ou fita, é assim descrita pelo historiador Hermes de Paula, no último livro que escreveu, em 1982, pouco antes de partir. Veja: ´O caso da princesinha que ficou no sertão - Em 1928, mais ou menos, pois a tradição não precisa a data, vivia na Corte uma mucama, cuja filhinha de olhos azuis, era muito mimada pelo nosso primeiro imperador. A imperatriz Leopoldina descobriu desde logo a paternidade da criança e providenciou deportá-la, mas D. Pedro, avisado em tempo, enviou a mucama e sua filhinha ao Sargento-Mor do Tejuco com mil recomendações. Mais tarde, grassando ali uma epidemia de varíola, ambas vieram para Formigas, fugindo do terrível mal, endereçadas sob sigilo, ao Sargento-Mor. De nada valeu a fuga; a menina já partira com a doença no organismo, falecendo dias depois. Nessa ocasião revelou-se o segredo ao padre Feliciano, que providenciou o enterro da princezinha junto altar-mor da nossa primitiva capela, onde está hoje a Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José. Esta história assim meio nebulosa, eu a aprendi em criança. Quem teria sido o Sargento-Mor, daqui de Formigas, hospedeiro da princesinha? Cheguei mesmo a pensar que fosse o meu bisavô Antônio Xavier de Mendonça, que era Sargento-Mor na ocasião. Mas a opinião do historiador Olinto da Silveira é que se trata de Gerônimo Xavier de Souza, que foi tão diligente e dedicado, cuidando de tudo com tal desvelo e carinho que acabou casando-se com a mãe da princesa. NOTA: A íntegra das escrituras da doação do patrimônio e da licença para a construção da capela está inserida nas páginas 335 a 341 da Monografia Histórica e Geográfica de Montes Claros, de Urbino de Souza Viana (1916)´ Cidade: Montes Claros

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