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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 5 de maio de 2024
 

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Mensagem: O que o mestre Oswaldo Antunes abaixo mandou fazer dá livros. Mas, hoje, no improviso, cabe numa linha: na vida, outra coisa não fiz, não fizemos todos nós seus discípulos, do que seguir o caminho que ele e Waldyr nos indicaram, tomando-nos pela mão. No meu caso, ainda menino. Menino antigo, sob os presságios da inapagável, amada presença de Nathércio França. Agora, já de cabelo e barba brancos, que a implicância e o filho mandam conservar para lembrar, recebi (ontem) aqui na redação conjunta da Rádio Montes Claros 98 FM, da Rádio São Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com a visita sempre amena do honrado coronel Lázaro, ex-comandante da PM em Montes Claros. Entre abraços, evocações e lembranças, revivemos os nossos tempos inaugurais. Ele, como jovem e brilhante oficial da PM, eu como o repórter quase menino. Por dever de ofício, o tenente recebeu a incumbência, difícil, de ser censor de jornal em dias tempestuosos, ingrata função que cumpriu como soldado que segue ordens. Pois bem. O tenente foi a capitão, o capitão foi a major, a tenente coronel e a coronel, e como comandante do seu batalhão aposentou-se merecidamente, já faz 20 anos. Eu, disse a ele, sigo fazendo as mesmas rasas coisas que aprendi na redação d ´O Jornal de Montes Claros´, sem nunca me dar conta de que de alguma forma possa ter crescido, promovido, sequer mudado, escorado na sentença - ´gente grande já foi criança, só esqueceu´. Não, não esqueci. Nada retocaria na vida que seguiu, e em especial retornaria aos dias primeiros vividos numa redação de jornal, a minha casa definitiva - nunca provisória. Vida que jamais seria a mesma venturosa vida se numa tarde ensolarada - como no Cinema Paradiso - não houvesse passado o filme chamado ´O Jornal de Montes Claros´, em austero preto e branco. (Aos camaradas daqueles dias, chamo, e também aos que partiram, ouviu Lazinho? Sentem-se. Fechem os olhos. Revejam a película. A nos convidar, está o mais genial dos escritores do Brasil, com a frase eterna que a memória recita - ´Convosco recomponho, revenho ver´ ).

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