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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 17 de maio de 2024
 

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Mensagem: Sabia, sei, que Carlos Drumond de Andrade, o poeta, era apaixonado pelo nome Brejo das Almas. Não sabia, sei agora, que também o insuperável João Guimarães Rosa nutria profundo amor por este nome;
Tanto que no celebrado texto em que atira aos céus a mais bela definição de sua província -´Minas é a verticalidade esconsa, Minas é o esforço estático´ - ele reserva para esta nossa vizinha cidade o tributo de sua admiração.
Diz o maior escritor do Brasil, que imortalizou a nossa região em todo o planeta, falando da Minas eterna, libertária, indestrutível:
- Sei um pouco, seu facies, a natureza física - muros, montes e ultramontes, vales escorregados, os andantes belos rios, as linhas de cumeeiras, aeroplanície ou cimos profundamente altos, azuis que já estão nos sonhos - a teoria dessa paisagem.
- Saberia aquelas cidades de esplêndidos nomes, que de alguns já roubaram: Maria da Fé, Serro Frio, Brejo das Almas...

Penso que está na hora de o Brejo das Almas voltar a chamar-se Brejo das Almas. O topônimo, de joelhos, implora para voltar, merece ser ouvido.
Creio que esta petição tem a assinatura até do mais ilustre filho da terra, o ministro Francisco Sá, inconformado com o apelido que deram à sua extremada terra.
Guimarães Rosa - o maior escritor do Brasil -, supostamente morto, jamais aceitaria que o seu nome substituísse o nome do burgo do seu coração - Cordisburgo. Jamais.
O nome da cidade onde se nasce é eterno. Corre por ele uma avenida, que jamais pode ser destruída. ´Nunca, mudassem nunca estes caminhos...´, atalha outro poeta, nosso.

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