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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 2 de maio de 2024
 

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Mensagem: Frio matador de duas meninas - Homem confessa estupro e homicídio de crianças e pode ser autor de outros 10 crimes de abuso sexual no Norte de Minas - Pedro Ferreira - O editor de vídeo Luiz Fernando de Souza, de 36 anos, acusado de estuprar, estrangular e agredir a pauladas a estudante Clara Valeska Cordeiro Moreira, de 11 anos, chocou pela segunda vez a população de Januária, no Norte de Minas. Ontem, logo depois do enterro da menina, ele confessou outro crime bárbaro, detalhando como estuprou e matou Thaís Mota Xavier, de 12, desaparecida desde outubro de 2005. O acusado era amigo do pai da criança, ajudou a fazer cartazes anunciando o sumiço da menor e até participou das buscas para tentar localizá-la. Pelo menos outros 10 crimes de abuso sexual, sem morte, estão sendo atribuídos a ele.A delegada de Mulheres e Homicídio da cidade, Gessiane Soares Cangussu, interrogou o acusado. Ele disse que tinha o prazer em levar as vítimas para o matagal, sem que elas desconfiassem de nada, para depois atacá-las. “Ele contou detalhes de como pegou Clara, dizendo que a mãe dela a esperava em casa com amigos. Luiz Fernando afirmou ainda que sofreu abusos sexuais quando criança e sempre teve preferência por meninas de 9 e 10 anos”, contou a policial. Ainda em depoimento, Luiz Fernando, já chamado de a besta ou o monstro de Januária, detalhou como matou a menina Thaís em 2005. “Ele relata como a estuprou, esganou e arrastou o corpo para a beira de um riacho. Quatro meses depois do crime, ele voltou ao local para nadar com amigos e aproveitou para ver a ossada da garota. O acusado está tranquilo, confessando outros crimes e pelo menos 10 estão sendo investigados”, disse Gessiane.
O irmão de Thaís, o controlador de manutenção Leonardo Ferreira Lopo, de 30, ficou assustado com a confissão daquele que sempre foi considerado um amigo da família. “Corríamos risco sem saber de nada. Nunca desconfiamos, nesses anos todos, de que ele pudesse estar envolvido com o sumiço de minha irmã. Na semana passada, ele esteve em casa mexendo no computador. Tenho filhos pequenos e ele vivia dando presentes e dinheiro ao menino de 11 anos”, disse Leonardo. Em 2005, o acusado tinha uma loja de informática ao lado do bar do pai de Thaís. “Minha irmã estava indo a pé para casa, por volta das 19h, e encontrou Luiz Fernando perto do mercado. Ele falou que meu pai a tinha mandado com ele buscar um dinheiro e ela acreditou. Ela foi levada para o mato, perto de um trevo na saída da cidade, onde foi estuprada e asfixiada”, contou Leonardo. “Durante vários dias, ele foi ao local do crime ver o corpo de minha irmã, que havia deixado coberto com folhas. Ele conta que, quando o corpo já estava em decomposição, foi mexer e o maxilar se soltou. Então, arrastou o corpo para o córrego, o atirou na água, mas, depois, o retirou. Alimentávamos a esperança de encontrar Thaís viva e Luiz sempre acompanhou a nossa dor”, acrescentou. O acusado foi preso em Pedras de Maria da Cruz, a poucos quilômetros de Januária, pronto para fugir para São Paulo. A delegada Gessiane conta que até ontem não havia resposta para o sumiço de Thaís. “Com a prisão de Luiz, o crime veio à tona. Conversando com ele, notamos uma personalidade de psicopata”, disse a policial. Assim como no caso de Clara Valeska, o acusado conhecia a família de Thaís. “As duas meninas tinham confiança nele, que era amigo dos seus pais, e sabiam onde ele morava”, acrescentou. Em 2005, segundo Gessiane, Luiz Fernando foi preso acusado de tentativa de estupro, mas foi solto por falta de provas. “A vítima, que já era adulta, escapou e chegou à delegacia correndo, bastante machucada por arame farpado”, disse a delegada. Agora, o acusado foi indiciado pelo assassinato das duas meninas. Na madrugada de ontem, o corpo de Clara Valeska, desaparecida desde sábado, foi sepultado em Januária.

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